O poeta disse:
Ó mar
salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
...
Tu na terra e eu no mar
Ambos somos de valor
Tu cavas no duro chão
Eu no mar sou pescador.
De toalha aos ombros, olhos escurecidos e bocas de vozes ténues, sussurraram:
Provérbios sobre
o Mar
"Quem é do mar, não enjoa."
"Quem não entrar no mar, não se afogará."
"Quem o mar gaba, não tem visto a praia."
"Nem muito ao mar, nem muito à terra."
"Quem vai ao mar, avia-se em terra."
"Repartiu-se o mar e fez-se sal."
"Homem do mar, cabeça no ar."
"Há mar e mar, há ir e voltar."
Sob o azul de tecidos ao acaso, moveram-se corpos de alunos em gesto de ondas... Enquanto outros cantavam:
CANÇÃO DO MAR
Fui bailar no meu batel
Além do mar cruel
E o mar bramindo
Diz que eu fui roubar
A luz sem par
Do teu olhar tão lindo
Vem saber se o mar terá razão
Vem cá ver bailar meu coração
Se eu bailar no meu batel
Não vou ao mar cruel
E nem lhe digo aonde eu fui cantar
Sorrir, bailar, viver, sonhar contigo
Além do mar cruel
E o mar bramindo
Diz que eu fui roubar
A luz sem par
Do teu olhar tão lindo
Vem saber se o mar terá razão
Vem cá ver bailar meu coração
Se eu bailar no meu batel
Não vou ao mar cruel
E nem lhe digo aonde eu fui cantar
Sorrir, bailar, viver, sonhar contigo
" O dia em que o mar desapareceu"
Por fim, em clima de entusiasmo, todos jogaram: "Vamos letras pescar para palavras encontrar"
Felizmente, há muitas semanas para continuarmos a ler!
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